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segunda-feira, janeiro 16, 2006


Maranhão cria zonas para a criação de camarão em cativeiro



São Luís, 11 de Dezembro de 2002 - O Maranhão quer incentivar o desenvolvimento da criação de camarão, sem degradar o meio ambiente. A partir de janeiro do próximo ano a gerência estadual de meio ambiente e recursos hídricos vai fazer o zoneamento das áreas onde será permitida a implantação de projetos de criatórios de camarão. Os manguezais e apicuns (vegetação que cresce ao lado dos manguezais) serão preservados como diz a legislação ambiental.


O zoneamento será feito com o objetivo de colocar em prática a resolução do Conama nº 312/outubro/2002, que dispõe sobre o licenciamento dos empreendimentos de carcinicultura na zona costeira do Brasil.


O gerente de meio ambiente e recursos hídricos, Othelino Neto, afirma que existe área suficiente para o desenvolvimento da carcinicultura no Maranhão. Como exemplo cita os campos inundáveis e regiões de apicuns.


"A intenção do estado não é criar obstáculos, mas zonear dizendo, aqui pode e aqui não pode", deixa claro o gerente, ressaltando que até pouco tempo não havia nenhuma legislação federal que disciplinasse a atividade no aspecto do licenciamento.


O Nordeste é responsável por 95% da produção de camarão em cativeiro no País. Nos estados brasileiros, onde a carcinicultura já está bem mais adiantada como Rio Grande do Norte, Sergipe, Ceará e Pernambuco, conforme destaca Othelino Neto, houve impacto ambiental grande nas áreas de mangue em virtude da falta de cuidado. "Não existe postura contrária do governo do estado em relação à carcinicultura. Mas, o Maranhão será modelo que permitirá a exploração de forma sustentável desta atividade econômica", ressalta.

Um levantamento do Banco do Nordeste aponta uma área de 150 mil hectares estrategicamente bem localizada no Maranhão, que pode ser aproveitada para projetos de criação de camarão em cativeiro. O estado possui o segundo maior litoral do Nordeste e pode tornar-se grande produtor de camarão.

O Banco do Nordeste está sugerindo ao governo do Maranhão a utilização de apenas 25 mil hectares no litoral para implantar nos próximos quatro anos de projetos para o desenvolvimento do agronegócio da carcinicultura. A atividade em pleno funcionamento poderá gerar 25 mil empregos até 2006 e atrair outros investimentos como indústrias de ração e laboratórios de pesquisas

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