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quinta-feira, janeiro 26, 2006


ABATE DE VACAS CRESCE 57% E REVELA CRISE

Foram 1.918.223 fêmeas abatidas no ano de 2005, contra 1.815.816 em 2004, 1.387.460 em 2003 e no ano de 2002 o número de fêmeas abatidas foi de 1.215.023. Considerando que naquele ano o abate total de animais foi de 3.162.726, as fêmeas significavam 38,41% em 2002. Já no ano passado elas representaram 53%. Em 2005, apesar de a ocorrência de febre aftosa, o total de bovinos abatidos em Mato Grosso do Sul teve retração de apenas 1%, passando de 3.660.933 no ano anterior a 3.623.222, segundo dados da SFA.
O presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Laucídio Coelho Neto, afirma que como o pecuarista não consegue com a venda de bezerros recursos suficientes para se manter nas atividades, acaba vendendo as fêmeas. A conseqüência esperada a médio prazo é redução do rebanho e da oferta de animais, o que poderia melhorar os preços.
Hoje a arroba está cotada a R$ 45,00, segundo Laucídio a pior remuneração dos últimos 50 anos em função dos custos e em termos de valores se iguala ao que era pago pela arroba no ano de 1996. O esperado para este momento era de R$ 70,00 e pelo menos R$ 60,00 para cobrir os custos. “A pecuária está no vermelho. Primeiro sofremos com as barreiras impostas após aparecimento dos focos de febre aftosa e agora com frigoríficos fechados demora mais tempo para o mercado absorver excesso que ficou”, diz. Para ele a tendência e a recomendação é que os abates de matrizes continuem para que a oferta seja ajustada à demanda, após um período de euforia em que o rebanho nacional teve uma explosão de crescimento.
Fonte: Campo Gande News
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