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quarta-feira, janeiro 25, 2006


PREJUÍZO ACUMULADO CHEGA A R$ 18 BI


A crise teve motivos diversos como pragas, secas e chuvas prolongadas, falta de recursos, que aglutinados provocaram o maior levante de agropecuaristas que o País já viu, o Tratoraço. Indiferente às manifestações, o governo federal prometeu recursos que chegaram tarde e pouco fez para solucionar o problema da febre aftosa no Mato Grosso do Sul. Para 2006 as perspectivas não são as melhores. Dívidas estão pendentes, o uso de tecnologia e o tamanho da área plantada serão reduzidas, e a produção será menor que a de 2004.


Em um balanço divulgado pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), o presidente da entidade, Ernesto de Salvo, caracteriza o ano de 2005 como “absolutamente trágico”. O presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), Macel Caixeta, partilha da mesma opinião. Somente na safra de grãos as perdas foram de ordem de 20 milhões de toneladas. Mesmo assim, o País conseguiu bater recorde nas exportações. Porém, o Brasil dispôs, no ano passado, da menor quantidade de grãos para vender no mercado internacional. A desvalorização do dólar ante o real também impediu um maior aumento nas exportações, pois os produtos brasileiros ficaram mais caros.


O preço das commodities como a soja caíram devido a supersafra norte-americana. Houve redução de 33% no preço e o valor das perdas para o sojicultores é R$ 11,5 milhões. Também despencou os preços do arroz, trigo, algodão, arroz e a uva. Poucos segmentos com o café e a cana-de-açúcar conseguiram driblar a crise. Em 2005, o agronegócio teve o pior desempenho já registrado, com retração de 3,4%.


Um indicador da crise é a redução da área plantada. Na safra 2004/2005 foram cultivados 48,8 milhões de hectares e a estimativa para 2006 é do cultivo de 46,3 milhões de hectares. Em Goiás, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima recuo de 14% na área de cultivo de soja.


Fonte: Diário da Manhã - GO

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